quarta-feira, 2 de junho de 2010

Superintendente Mozar Dietrich - Agente do MST

Por Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 2 de junho de 2010.

Nada obsta mais a reforma agrária no Brasil que a manipulação político-partidária que dela se faz. A estratégia criminosa de invasões de terras é a ponta de lança desse processo. Transforma o produtor rural em vilão e o invasor em vítima, numa espantosa inversão de valores. A entidade que tudo patrocina, o Movimento dos Sem-Terra (MST), inexiste juridicamente, o que impede reparações judiciais”. (Senadora Kátia Abreu)

Um MP Atuante

Quando dizíamos que alguns elementos do INCRA nada mais eram do que agentes do PT e MST travestidos de agentes do órgão fomos acusados de radicais. O afastamento do Superintendente do INCRA/RS mostra o quanto nossa acusação era verdadeira e porque as ações e omissões do Instituto tem se caracterizado por medidas essencialmente político-ideológicas afetando os cidadãos de bem e pequenos e grandes proprietários de terras em benefício de interesses não confessos.

Parabéns ao MPF/RS que mostra à sociedade gaúcha que a justiça está acima de interesses partidários.

MP pede afastamento do superintendente do INCRA no RS, suspeito de extorquir plantadores

(Site do MPF/RS)

Mozar Dietrich tentou implantar recentemente um curso de Medicina Veterinária na UFPel, para assentados da reforma agrária, alegando que nada tinha a ver com o MST

“Investigação do Ministério Público Federal em Canoas destinada a aprofundar evidências da atuação ilegal do Superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) no RS, Mozar Dietrich, acabou revelando esquema de extorsão contra plantadores de arroz instalados irregularmente na área.

Em função disso, o procurador da República em Canoas Adriano Raldi encaminhou Ação Civil Pública à Justiça Federal do município, pedindo o afastamento de Dietrich da Superintendência. Também foi pedida a retirada dos invasores do assentamento e o controle judicial da colheita.

Conforme o MPF apurou, Dietrich, que permitia e incentivava a permanência ilegal de invasão de trabalhadores sem-terra no assentamento, protagonizou nas últimas semanas operação destinada a obter o dobro do pagamento pelas sacas de arroz colhidas, quantia que seria desviada em benefício do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).

Apesar de ilegal, o arrendamento de áreas do assentamento vem ocorrendo nos últimos dois anos, com conhecimento e tolerância do INCRA. Entretanto, com a iminente saída dos plantadores, o Superintendente e algumas pessoas identificadas como lideranças do MST exigiram pagamento em dobro pela área de colheita, deixando claro que esse valor não reverteria às famílias assentadas (beneficiárias dos lotes arrendados), e sim ao próprio movimento. As evidências foram colhidas no depoimento de pessoas, que estão sob proteção da polícia federal.

Sobre a conduta de Dietrich, foi ainda evidenciado que incitou acampados a resistir à vistoria judicial determinada e a invadir e destruir a Granja Nenê, propriedade vizinha ao assentamento e visada pelo MST.

Diante da gravidade dos fatos, a Justiça Federal determinou o deslocamento de policiais federais e militares ao local, onde deverão acompanhar a colheita. Foi também deferido pedido de desocupação das áreas ilegalmente invadidas por integrantes do MST no assentamento, o que deverá ocorrer nos próximos dias.

Segundo o Procurador da República Adriano Raldi, autor da ação, a gravidade dos fatos e a tensão social em Nova Santa Rita evidenciam o comprometimento da atividade pública que deveria ser exercida pelo INCRA, indicando que o Superintendente Regional deveria ser imediatamente afastado do cargo. “Esse pedido já foi feito à Justiça Federal e será analisado posteriormente”, esclareceu Raldi.

Curso na UFPel

O superintendente Mozar Dietrich tentou recentemente implantar, em parceria com o reitor Cesar Borges, um curso de Medicina Veterinária na UFPel, destinado exclusivamente a assentados da reforma agrária. Na época, ambos disseram que o curso não tinha nada a ver com o MST e que não precisava ser filiado ao movimento para ingressar”. (Site do MPF/RS)

Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva

Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA); Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB); Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS); Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional.

Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br

E-mail: hiramrs@terra.com.br

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