terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
DUAS OPOSTAS IGREJAS CATÓLICAS
Por Homero
Johas
Existe hoje a Igreja Católica milenar e uma “nova
igreja católica” nascida no Concílio Vaticano II.
Se o Magistério universal da Igreja é assistido
por Deus e é infalível e se Deus não nos engana, por consequência certa, a
“nova igreja católica” é falsa, pervertida, obra de Satanás contra a Igreja de
Cristo (II Ts. 2, 1-11). Quem vigiar e estudar o verá com plena certeza.
O Vaticano II perverte a definição católica de
todos os termos essenciais da Religião e da Filosofia.
Nunca na história ocorreu fato semelhante: um
bilhão de católicos são enganados “pela operação do erro” do “filho da
perdição”. O Plano da Maçonaria, de 1819, já previa: “O clero caminhará
sob o estandarte dele (falso papa) acreditando caminhar sob a bandeira dos
Apóstolos”. “Os católicos caminharão com a cruz; mas sob a nossa
bandeira”. A Maçonaria rege a “nova igreja”; tem elementos lá no
Vaticano; visita oficialmente o Vaticano.
O Sr. Montini disse em 06.12.1965: “Para nós,
bispos, uma coisa não pequena deve ser nova: o modo de considerar a Igreja”. “O
Concílio exige de nós (...) como que um novo espírito”. Todavia, o
Vaticano I veta ao papa pregar “doutrina nova” (D.S. 3070).
E Leão XIII ensinou: “Não se pode aprovar em
escritos católicos uma linguagem inspirada em novidades perniciosas (...); nova
orientação da vida cristã; nova vocação do clero; nova Civilização” (Pascendi,
28).
Na Igreja Católica existe diferença e
discriminação entre verdade e erros. Na “nova igreja” não: “não se
discrimina por razões religiosas”; existe uma “igualdade jurídica” pretendida
pelas falsas religiões com relação à Igreja Católica.
O Papa Eugênio IV ensinou: “Na Igreja existe
somente uma autoridade suprema, quer os bispos estejam dispersos sobre a Terra,
quer reunidos em um Concílio” (Etsi non dubitemus). Isso por que: “Somente
Pedro recebeu o poder supremo. Porque o papa herético está ipso facto
fora da Igreja. Porque a sua autoridade não está incluída dentro da
autoridade de um Concílio, como uma parte dentro de um todo. Ele sozinho
possui a totalidade desse poder supremo. O Concílio depende do papa todo
o tempo. Não é apenas a parte principal de um poder supremo
colegiado. Não é apenas o primeiro entre pessoas de igual poder”
(Torquemada).
O Vaticano II é a “igreja” do “culto do homem”; a
do antiCristo, pois quem “não está com Cristo, está contra Cristo” (Lc. 11,
23).
Por paralelismo e falsa “igualdade” entre a Igreja
e essa seita pervertida, quer transferir o poder monárquico conferido “somente
a Pedro” (D.S. 3053) para um poder “colegiado” dos “bispos” infiéis da sua
seita ecumênica. Quer destruir o poder monárquico divino e mudá-lo para
um poder colegiado humano, livre, dos bispos iguais entre si, sem “submissão
hierárquica” ao poder supremo monárquico de Pedro (Vaticano I – D.S.
3053). Pela simples “união” com Pedro, entre iguais, sem submissão dos
inferiores ao Vigário de Cristo, com poder superior, o regime monárquico
torna-se democrático; o regime divino torna-se arbitrário.
A resposta da Igreja já vem desde os primeiros
séculos: “Cristo deu o poder de jurisdição ao colégio dos Apóstolos unidos a
sua Cabeça, mas não sem Pedro”. Mas, além disso: “Cristo deu a Pedro, sem
os outros apóstolos, o poder de ligar e de desligar; para que não os outros sem
ele, mas ele sem os outros, pudesse agir pelo privilégio dado a si pelo Senhor:
a plenitude do seu poder” (Inocêncio III; DS 775)
Tal “colégio” de heréticos é nulo (Cân. 188, 4).
O Cânon 228 concede ao Concílio o “poder supremo
em toda a Igreja”, mas subordinado à unidade universal de fé e ao poder supremo
monárquico do Sucessor de Pedro, princípio visível das duas unidades (D.S.
3051).
O Concílio Vaticano I condenou com anátema a
negação do primado monárquico exclusivo do Sucessor de Pedro, quer os bispos
estejam sozinhos ou reunidos em um concílio.
Donde o Vaticano II não salva a fé universal, nem
a eterna salvação. Sua doutrina conciliarista é herética; é oposta
ao primado monárquico do Fiel Sucessor de Pedro, estabelecido por direito
divino e não humano (D.S. 874). O Vaticano II quer um poder supremo
colegiado, humano e não divino.
O Concílio Vaticano II, herético, quer aparentar
ortodoxia com relação ao seu “poder supremo colegiado”, exercido pelos “bispos”
da “nova igreja” ecumênica, sem unidade de fé e sem a “subordinação
hierárquica” devida pelos bispos fiéis, quanto à fé e ao regime divino.
Tal “papa” da “igreja ecumênica” não é o verdadeiro Sucessor de Pedro.
Tal “concílio” não é dos bispos católicos fiéis, limitados pela unidade da
verdadeira fé universal (D.S. 3802). Donde se a seita da falsa religião
concede, democraticamente, a sua “cabeça do colégio” a prerrogativa de
“convocar, presidir e confirmar concílios”, nem por isto esta disposição humana
dessa seita ecumênica deixa de ser a de uma “falsa religião cristã” (Pio XI),
pela sua profissão da liberdade e igualdade religiosa, do Ecumenismo e pela
origem humana e democrática do poder dos seus pastores (D.S. 2602) e papas
(D.S. 2603).
A confirmação de um Concílio herético por um papa
herético, não torna católico e válido nem esse Concílio nem esse papa (Paulo
IV, Cum ex Apostolatus Officio; Cânon 188, 4).
O Liberalismo é a porta de entrada para o
Comunismo ateu, escreveu Leão XIII.
Não se muda arbitrariamente na Igreja o regime
monárquico divino por um poder supremo colegiado humano.-(fonte: Mídia Católica).
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